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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

MUDE DE VIDA, NÃO DE IGREJA


Com um número cada vez maior de igrejas no Brasil e com uma variedade de doutrinas, modelos, liturgias e outras variantes, surge o crente ambulante. Acho que este novo tipo de crente é um estereótipo típico da onda desordenada de igrejas concentradas principalmente nas grandes metrópoles, que está causando este e muitos outros problemas.
Na igreja que pastoreio não é diferente (se algum pastor quiser compartilhar suas experiências escreva para nós), vários crentes ambulantes já passaram por lá e outros se transformaram nesta aberração (talvez preferiram ser a tal da “metamorfose ambulante”), iniciando suas jornadas assim que foram flagrados em atos reprováveis ou que tiveram de ser confrontados por causa de alguma falha de caráter.

A propósito, deixo claro que não há nenhum problema na transferência para outras comunidades ou igrejas, desde que seja um processo legítimo, transparente e sem danos para nenhum lado – nenhuma denominação, pastor ou igreja local são proprietários dos crentes. Há episódios em que a própria igreja provoca a saída de seus membros. Por exemplo, quando há escândalos na liderança ou algo semelhante; ou quando não há ambiente propício para crescimento e frutificação na vida cristã, etc. Também, pode ser que as pessoas discordem da visão no decorrer do tempo e procurem se enquadrar em outra comunidade que lhe agrade mais... Tudo dentro do normal, desde que seja feito na luz, com transparência e honestidade!

Mas, o que quero abordar mesmo é este trânsito inconseqüente, onde crentes de péssimo testemunho; pessoas inconversas; promotores de escândalos e outros da mesma estirpe saem de igreja em igreja em busca de ambientes onde possam “repousar” tranqüilos. Isto é, até que venham à luz suas práticas abomináveis, quando reiniciam a procura por outro lugar. Isto sim é preocupante. Mais preocupante ainda é essa famigerada (e desleal) concorrência entre as igrejas (até mesmo de congregações da mesma denominação) onde os pastores contam as pessoas como se conta gado: Quanto mais gente melhor! Aí sim, é que “a porca torce o rabo” e o problema se agiganta! Neste ponto quero reclamar a ausência de critérios na recepção daqueles que chegam e são recebidos nas igrejas evangélicas com tapete vermelho (com ofertas de cargos, por exemplo) quando deveriam ser recebidos com certas reservas e cautela, afinal, nem sempre as histórias contadas por tais pessoas são a mais pura verdade!
Diante do exposto, meu pedido aos pastores (em especial os da minha região): Prestem mais atenção nos ambulantes que transitam em seus arraiais! Crentes ambulantes: Convertam-se, aquietem o facho e mudem de vida, não de igreja! - pr Aécio

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