Há algumas semanas um jogador
de futebol comemora o final da partida que conferiu ao seu time o título de
campeão com uma faixa na cabeça escrita “100% Jesus”. No final da madrugada do
dia seguinte, o mesmo jogador sai da festa que patrocinou com direito a open bar, “10 mulheres pra cada homem”, baixarias
e tudo o mais.
Dizem por aí que o tal atleta
frequenta uma igreja evangélica de vez em quando. E daí? Até o diabo apareceu
de “penetra” numa reunião que Deus fez com os anjos (Jó 1.6)!
Como aquele rapaz, outros
tantos – celebridades e anônimos – fazem com que o testemunho cristão seja considerado
por muitos dos que estão do lado de fora algo meio “água de salsicha”!
Não, não pense que estou com a
imagem de um santarrão com a Bíblia debaixo do braço, de terno e gravata e com
cara de delegado. Aliás, tem muita gente que não presta usando fantasia de
crente e carteirinha de membro de igrejona.
Meu desafeto é saber que há
muitos entre nós que nem se incomodam com o fato de que seus testemunhos
incomodam até aqueles que jamais sonharam um dia ser cristãos. Por
exemplo, já citei algumas vezes aquela frase atribuída a Ghandi, que deveria
ser suficiente para ao menos corar todo aquele que professa, mas não leva o
Evangelho a sério: “Eu gosto de Cristo. Eu não gosto de vocês, cristãos. Vocês
cristãos são tão diferentes de Cristo.”.
Ser cristão é ser como, é ser
parecido com Cristo.
Quando os crentes foram
chamados pela primeira vez de cristãos foi porque os de fora identificaram
neles o "jeitão" daquele em quem afirmavam crer, e que diziam seguir. Ou seja, eles
reproduziam em suas vidas a vida de seu Mestre (At 11.26).
Ser cristão é ser imitador de
Cristo.
Paulo chamou os crentes de
Corinto para serem imitadores de Cristo, assim como ele mesmo o era (I Co
11.1).
Enfim, por mais que a gente
não queira lidar com esta ideia, ser cristão é no mínimo ser diferente do mentiroso;
é ser diferente do “boca suja”; é ser diferente do malicioso; é ser diferente
do hipócrita; é ser diferente do fofoqueiro; é ser diferente do bêbado; é ser
diferente do adúltero; é ser diferente do viciado nisto ou naquilo; é ser
diferente do briguento; etc.
Tudo isto não tem nada a ver
com religiosidade, com fanatismo ou caretice, etc. Tem a ver com o caráter do
que cremos; tem a ver com o compromisso do que pregamos e cantamos. Tem a ver
com a verdade da fé que abraçamos e pronto!
- pr Aécio -
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