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quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

DE JONAS E DE LOUCO, TODO MUNDO TEM UM POUCO - II



Baseado em Jonas 1 e 2

O que tinha começado com uma decisão errada, em desacordo com uma ordem expressa de Deus, acaba se transformando numa enorme dor de cabeça. Não é muito diferente com muitos de nós, cristãos atuais. Existem ordens expressas na Bíblia, comuns a todos os cristãos, tais como: Pregar o evangelho, orar, vigiar, ler a Palavra e muitas outras. Então, negligenciamos todas elas e pagamos um alto preço pela negligência e rebeldia.
Quando existe um chamado específico, para um ministério específico, então, aí que as coisas se tornam mais e mais complicadas. Conheço muitos irmãos que em nome de circunstâncias pessoais resistiram ou ainda continuam resistindo ao que Deus tem para eles no âmbito de ministério. Preferem fazer o que dá na telha, andar de acordo com suas convicções pessoais e cumprir sua própria vontade. Assim como na história de Jonas, tais pessoas são submetidas a duros testes que sacodem suas vidas (Jn 1.4), na tentativa divina de que estes se desprendam dos laços que os impedem de serví-Lo da maneira que Ele quer.
A insistência de Jonas em negligenciar é outra coisa facilmente verificável em nossas igrejas – a isto chamo de “complexo de Nínive”. Mesmo com todo aquele alvoroço, Jonas dormia tranqüilo e indiferente ao que passava a sua volta. Nada o incomodava, até que foram lhe chamar para tirar a “prova dos nove”.
Nada é tão desgastante quanto a indiferença daqueles que entram e saem de nossas igrejas, com ares de que não têm nada a ver com a congregação. Ocupam pastores, usam dos favores da irmandade, mas na sua parte simplesmente dormem, omitem de maneira descarada e insensata, causando grande desconforto para a Obra de Deus – e isto é mais sério do que se possa imaginar.

Se não vai de barco, vai de peixe. Foi o que aconteceu com Jonas! Era ele quem Deus queria usar para entregar uma mensagem de salvação à população de Nínive. Deus é sábio e tinha motivos bem específicos em relação a utilizar-se de Jonas como mensageiro. Da mesma forma, precisamos ficar tranqüilos e confiantes quando Deus nos confiar uma tarefa por que Ele se responsabiliza pelo que vai acontecer.
Jonas resistiu até o último minuto, até que não houve mais jeito: Foi parar na barriga de um grande peixe! Mas, o tratamento de choque que Deus dá em Jonas não pára por aí: desceu ao abismo, às profundezas do mar. É triste a gente saber que na vida real, muitos “Jonas” estão desta maneira, no fundo do mar do desânimo e da depressão espirituais. Deus estava apenas querendo que Jonas fizesse um trabalho para Ele, e Jonas causou toda esta celeuma! Deus quer que façamos um serviço para Ele, mas nem todos obedecem ao Seu chamado, preferindo correr o risco de descer, descer e descer!
Clamar é sempre a melhor pedida. Buscar o Senhor em sincero arrependimento e render-se a Ele sem reservas foi o que livrou Jonas daquela situação, que tinha tudo para ser seu fim (2.1-7). Como ele, aqueles que sabem que estão em falta diante de Deus no que tange ao seu chamado ou vocação, devem clamar ao Senhor de todo o coração e propor uma mudança drástica em suas agendas e prioridades, afinal, há muitas “Nínives” aguardando os “Jonas” que decidiram navegar em águas contrárias!

- pr Aécio -

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