“E por que andais ansiosos quanto ao vestuário? Considerai como crescem os lírios do campo: eles não trabalham, nem fiam. Eu, contudo, vos afirmo que nem Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles. Ora, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, quanto mais a vós outros, homens de pequena fé?”
Em tempos de crise quem nunca duvidou da provisão divina mesmo sendo um crente ardoroso? Que atire a primeira, a segunda e quantas pedras quiser, eu, todavia, assumo: Muitas vezes duvidei da providência divina.
Cristãos em todo mundo sentem-se culpados, e carregam este fardo até o túmulo sem nunca ter tido coragem de confidenciar a alguém que desacreditou do cuidado de Deus quando mais necessitavam de uma resposta de Sua parte. Morrem sem ter tido a oportunidade de refletirem no fato de que os momentos mais drásticos de suas vidas não poderiam ser suficientemente determinantes para que cressem ou não na proximidade ou distanciamento de Deus. Tais momentos são, na verdade, tudo o que podemos esperar de um mundo caído e conturbado, um mundo que “jaz no maligno” (I Jo 5.19). Na grande maioria das vezes (maioria mesmo) não tem nada a ver com a intervenção ou omissão divinas.
Pode ser que alguém que irá ler este artigo esteja sentindo-se desmotivado e desapontado com Deus e com Sua Palavra. O que não implica propriamente em pecado ou blasfêmia. Porém, nos momentos de fracasso, doença ou outra desgraça qualquer, é de suma importância que toda pessoa admita sua incapacidade de crer, não na de Deus de fazer! Paulo diz que Ele “é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos” (Ef 3.20).
Outra coisa que gostaria de deixar bem claro é que Deus nunca, jamais ficará ressentido, ou nos culpará por termos a sensação de termos sido abandonados por Ele. A Bíblia diz que Ele conhece a nossa estrutura (Sl 103.14).
Sei que lidar com esta realidade é muito difícil porque somos uma geração de cristãos que está fortemente afetada pela secularização e, também, pela maldita teologia da prosperidade, onde as pessoas sentem vergonha (não que devam ter orgulho) até mesmo de não poder contornar as situações mais banais – coisa que nem Paulo tinha: “Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte.” (I Co 12.10).
Jesus diz “considerai os lírios do campo”. Ele não diz “façam uma campanha da prosperidade” ou “confessem que não estão sendo fiéis nos dízimos e ofertas”. Isto nos reporta a uma das verdades fundamentais do Evangelho: Deus não intervém em nossas vidas pelo que fazemos ou deixamos de fazer, age simplesmente por que nos ama e quer cuidar de nós, mesmo que não tenhamos a capacidade crer e perceber Sua Mão sobre nós!
Em tempos de crise quem nunca duvidou da provisão divina mesmo sendo um crente ardoroso? Que atire a primeira, a segunda e quantas pedras quiser, eu, todavia, assumo: Muitas vezes duvidei da providência divina.
Cristãos em todo mundo sentem-se culpados, e carregam este fardo até o túmulo sem nunca ter tido coragem de confidenciar a alguém que desacreditou do cuidado de Deus quando mais necessitavam de uma resposta de Sua parte. Morrem sem ter tido a oportunidade de refletirem no fato de que os momentos mais drásticos de suas vidas não poderiam ser suficientemente determinantes para que cressem ou não na proximidade ou distanciamento de Deus. Tais momentos são, na verdade, tudo o que podemos esperar de um mundo caído e conturbado, um mundo que “jaz no maligno” (I Jo 5.19). Na grande maioria das vezes (maioria mesmo) não tem nada a ver com a intervenção ou omissão divinas.
Pode ser que alguém que irá ler este artigo esteja sentindo-se desmotivado e desapontado com Deus e com Sua Palavra. O que não implica propriamente em pecado ou blasfêmia. Porém, nos momentos de fracasso, doença ou outra desgraça qualquer, é de suma importância que toda pessoa admita sua incapacidade de crer, não na de Deus de fazer! Paulo diz que Ele “é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos” (Ef 3.20).
Outra coisa que gostaria de deixar bem claro é que Deus nunca, jamais ficará ressentido, ou nos culpará por termos a sensação de termos sido abandonados por Ele. A Bíblia diz que Ele conhece a nossa estrutura (Sl 103.14).
Sei que lidar com esta realidade é muito difícil porque somos uma geração de cristãos que está fortemente afetada pela secularização e, também, pela maldita teologia da prosperidade, onde as pessoas sentem vergonha (não que devam ter orgulho) até mesmo de não poder contornar as situações mais banais – coisa que nem Paulo tinha: “Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte.” (I Co 12.10).
Jesus diz “considerai os lírios do campo”. Ele não diz “façam uma campanha da prosperidade” ou “confessem que não estão sendo fiéis nos dízimos e ofertas”. Isto nos reporta a uma das verdades fundamentais do Evangelho: Deus não intervém em nossas vidas pelo que fazemos ou deixamos de fazer, age simplesmente por que nos ama e quer cuidar de nós, mesmo que não tenhamos a capacidade crer e perceber Sua Mão sobre nós!
pr Aécio
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