É deprimente assistir um “bispo” incitando as pessoas a trazerem peças de roupas, fotos e documentos para serem “ungidos” com o óleo que será trazido que foi “consagrado”por outros “bispos” no Monte Sinai... Não me conformo com a astúcia destes homens, nem com a ingenuidade (ou burrice) de quem vai atrás deste miserê que chamam de sacrifício ou ato de fé – para mim isto não passa de “171”, de conversa mole pra enganar aqueles que querem a benção e não o abençoador.
Já disse e volto a repetir, qualquer pessoa que conheça o mínimo de Bíblia sabe que estas tolices, ou invencionices são fórmulas mirabolantes intencionalmente bem elaboradas para fidelizar uma clientela ávida por favores divinos sem o real compromisso com os valores do Reino.
Para quem ainda acredita nestas coisas medonhas, inventadas pelas igrejas mercadológicas, quero desafiar a procurar uma igreja que leve a Bíblia a sério, a fim de que experimente uma dimensão de fé que não se “droga”, não se vicia com este estas pregações estapafúrdias sem nenhum respaldo na pregação de Jesus ou dos apóstolos.
Desafio-os ainda a buscarem informações com ministros (pastores, etc.) sério que não usam destes expedientes fantasiosos e não lançam mão destes artefatos mentirosos, para que mostrem na Bíblia que as bênçãos podem ser alcançadas única e exclusivamente pela fé no sacrifício de Jesus, e que estão à disposição de todos os filhos de Deus, sem a necessidade de intermediários – ministros do Evangelho têm a função de capacitar os crentes, não a de dominá-los ou escravizá-los no infantilismo espiritual, como fazem aqueles obreiros maliciosos que conhecemos muito bem.
Este maldito mercado de indulgências só vai cessar quando as pessoas abrirem os olhos para a Bíblia. É lá que as pessoas vão encontrar esclarecimento suficiente para não cair nas malhas deste pessoal que está enricando cada vez mais, aumentando o patrimônio de suas emprejas e seus patrimônios pessoais.
A fonte dos saqueadores da fé só vai secar quando as pessoas entenderem que não precisam mais de sacrifícios em montes ou montanhas, de que aquilo que aqueles homens foram fazer no Monte Sinai é teatro, é jogo de cena do mais sórdido, mais desprezível e mais baixo que se possa imaginar. Aquilo é um reality show do engano, um “Big Brother” do avesso das Boas Novas; é uma montagem tosca, mal feita e de péssimo gosto, usada para ludibriar miseráveis e moribundos.
Eles fazem o que fazem por que tem mercado, tem gente que compra suas idéias, que consomem o produto de suas imaginações extraídas sabe-se Deus de onde – da Bíblia é que não é!
A grande virada virá quando estas mesmas pessoas entenderem que lá na esquina de sua casa pode haver uma igrejinha, com gente simples, com ministros sinceros que poderão lhes encaminhar pelo caminho da fé genuína, aquela em que a gente não precisa de nenhum adicional – nem shows, nem produtos abençoados “made in Israel”, nem de super-hiper-mega bispos ou apóstolos “ungidões”, nem de nenhuma outra porcaria. – pr Aécio
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