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sexta-feira, 18 de junho de 2010

"NÃO SE PODE CONFIAR EM DEUS"



Morreu hoje o autor desta frase, José Saramago, aos 87 anos de idade.
Ateu convicto dizia, entre outras coisas, que “o homem inventou Deus e se tornou escravo d’Ele”.
Morreu o dono da aguçada inteligência e da vastíssima obra que lhe rendeu, dentre outros, o único Prêmio Nobel de Literatura em língua portuguesa. Cala-se de uma vez por todas a voz de quem não se deu a oportunidade de transcender sua capacidade intelectual para simplesmente crer na existência d’Aquele está acima de todos e de tudo – inclusive acima dos intelectuais ateus, quer queiram ou não, bem como de suas especulações.

Prefiro a frase de um ex-camponês que se tornou rei, Davi: “Diz o insensato em seu coração: Não há Deus.”.

Como todos os ateus, Saramago pecou na argumentação a inexistência de Deus, além de se equivocar grandemente ao desprezar com sarcasmo e ironia a religião. Acho que foi uma frustrada tentativa de lutar contra o inegável: Deus existe e suas “digitais” estão espalhada em todo universo.
A tal negação da existência de Deus o salmista classificou como insensatez, ou seja, ausência de razão. Visto por este ângulo, José Saramago pode até ter sido um prodígio da literatura e um grande intelectual, porém, não foi racional o bastante para entender que a fé em Deus e no sobrenatural vão além da letra fria e da prepotência que causa a “cegueira” nos homens; vão além da eloqüência do autodidata de mente brilhante, mas impotente para reconhecer a grandeza do Criador.
Tristemente, José Saramago preferiu “exterminar” Deus de sua própria existência, como se Ele não resistisse ao teste de sua incredulidade e não continuasse a existir para mais ninguém. Contudo, para mim, e para bilhões de outras pessoas, Deus existe e está vivo para todo o sempre; Sua Palavra permanecerá eternamente.

José Saramago morreu e, em algumas décadas, muitos em seu próprio país já não se lembrarão dele, assim como terão sido esquecidos todos os seus escritos.
No ocaso da vida de um ateu, que partiu para a eternidade possivelmente na escuridão resultante da falta de fé, resta apenas a pergunta do poeta, a qual ele mesmo deverá responder quando estiver diante do Deus Eterno: “E agora José?”. – pr Aécio

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