O TROCA TOCAS
"Um coelho que há muito tempo habitava em sua toca, a qual considerava segura, recebeu certa noite uma visita , a qual por longo tempo fuço, farejou, enfiou as patas e tentou de todas as maneiras alcançar a presa para abocanhá-la.
O coelho, encolhendo-se o mais que podia dentro da toca, conseguiu ficar fora do alcance. Cansada, a raposa acabou por desistior e se foi. O coelho, sabendo que havia sido descoberto, julgou que seu esconderijo já não era mais seguro e resolveu mudar-se rapidamente para outra toca em frente a sua, a qual sabia que estava desocupada.
Um dia, olhando rapidamente para os arredores e se certificando que não havia perigo próximo, correu em direção à sua nova casa e lá se ocultou. Porém, mal acabara de se acomodar, recebeu a indesejada visita visita da raposa, que novamente começou suas tentativas de abocanhá-lo. Encolheu-se na toca e a í percebeu que sua nova casa era menor que a antiga e que, por mais que se encolhesse, levava seguidas dentadas no rabo.
Com muita dor, deu-se por feliz por ter perdido parte do seu rabo, mas por isso havia salvo sua vida. Na primeira oportunidade voltou para sua velha casa, que embora não parecesse, era muito mais segira para ele."
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Acontece com cada vez mais freqüência o "troca tocas" de crentes em nossos dias. Insatisfeitos com isto ou com aquilo, ou simplesmente por orgulho ou testemunho dúbio, muitos "coelhinhos" saem em busca de "tocas" que satisfaçam seus egos - junte a isto a famigerada disputa por cabeças entre as denominações e haja "rabo de coelho".
Para não ser arrastado por este comportamento nada saudável, vale relembrar o conselho de Paulo: "Para que não sejais meninos, agitados de um lado para outro..." - (Efésio 4.14)
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