BENÇÃOS EM LIQUIDAÇÃO – Parte I
Com a onda das igrejas de mercado, onde quem manda é freguês, instala-se definitivamente entre certos seguimentos evangélicos um tipo de fé que os equaciona às crenças místicas e indulgentes própria das religiões animistas, idolátricas, etc. Junte-se aí as figuras dos “pastores-xamãs”, “apóstolos-babalorixás” e “missionários-gurus” e outros ministros do engano, então, e teremos uma conta que se enquadra nos cálculos proféticos dos Apóstolos Paulo e Pedro em II Tm 3.1-5 e II Pe 2.1-3, respectivamente:
“ Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus, tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder. Foge também destes.”
“ Assim como, no meio do povo, surgiram falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão, dissimuladamente, heresias destruidoras, até ao ponto de renegarem o Soberano Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição. E muitos seguirão as suas práticas libertinas, e, por causa deles, será infamado o caminho da verdade; também, movidos por avareza, farão comércio de vós, com palavras fictícias...”
Mas, há outra coisa que me impressiona na mesma proporção da ganância dos tais ministros: A falta de percepção dos cristãos adeptos dos malfadados movimentos em questão. A Bíblia é muito clara em relação a ser ou não ser abençoado, porém, aumenta cada vez mais o número de crentes pagando carnezinho e aderindo aos programas de arrecadação financeira promovida por ministérios duvidosos (se Gideão estivesse vivo estaria rico com os royalties) pra receber a benção – isso é ridículo!
Um capítulo à parte são as terríveis campanhas e correntes com temas voltados para a auto-satisfação e que mais se assemelham às práticas pagãs de sacrifícios a deuses estranhos e outras entidades. Estas, chegaram para afastar os filhos de Deus da verdadeira adoração. Instalaram-se em nosso meio transformando os cultos outrora teocêntricos num cenário de disputa ávida e cruel pela “posse” daquilo Deus nunca prometeu. Desfiguraram de uma vez por todas as liturgias (agora antropocênctricas), onde o centro definitivamente não é Deus, mas o homem. - pr Aécio
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