Há muito que ser
feito em matéria de conscientização missionária nas igrejas brasileiras.
São mais de duas
décadas dedicadas a mobilizar igrejas e, de vez em quando, tenho a sensação de
que é como tentar “enxugar gelo”, porque a maioria não responde
satisfatoriamente aos apelos.
A “Grande
Comissão” ainda é um mistério para a grande maioria dos cristãos, e grande
parte da culpa desta vez recai sobre os pastores!
Como a maioria
dos pastores não priorizam a temática missionária em suas igrejas é compreensível
que seus rebanhos não saibam que todo crente deve ser responsabilizado no
mínimo pela intercessão e pelo investimento financeiro em prol das obras de
evangelização e missões.
Cômoda e
propositadamente, muitos destes pastores simplesmente excluem missões de seu
menu de mensagens e ensinos bíblicos – já ouvi alguns dizerem, por exemplo, que
trabalhar com missões “dá muita dor de
cabeça”.
Como resultado da
omissão (que prefiro chamar de “sonegação”) dos pastores, geração após geração
de cristãos ao invés de viabilizar, impede que outras nações sejam contempladas
com a mensagem do Evangelho.
Não é tarefa dos
seminários ou agências missionárias conscientizarem os crentes sobre missões. Estas
instituições podem até ser úteis no preparo e envio de candidatos aos campos,
mas vou além: É primeiro obrigação das igrejas locais, dos respectivos pastores
e lideres educar e treinar seus membros na responsabilidade de alcançar as
nações!
Na igreja que
pastoreio há quase 20 anos, por exemplo, incluímos nas lições do discipulado pré-batismo
uma aula específica sobre o assunto. No ato batismal, inquirimos o candidato da
seguinte forma “Compromete-se diante de
Deus e destas testemunhas a se empenhar na tarefa de alcançar as nações?”.
Como resultado destas e outras práticas simples, edificamos uma igreja consciente de que
a tarefa de alcançar as nações é de todos, quer seja orando, contribuindo ou
indo aos campos!
Um abraço!
- pr Aécio -
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