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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

ANTES, DURANTE E DEPOIS DO CARNAVAL



Há muito que se comentar sobre o período do Carnaval. Haja visto que se trata de uma data que já está cristalizada na cultura brasileira de tal maneira que enquanto o Brasil existir, vai existir Carnaval. Isto é ponto pacífico!
Apesar de detestar desde sempre a referida festa – por convicções muito particulares – não sei se ficar discutindo quanto a postura da Igreja (ou das igrejas) neste período é a melhor postura (redundância proposital). Confesso que já fui mais ferrenho, quanto a maneira (ou maneiras) como as igrejas e, conseqüentemente, os crentes agem e reagem neste período. Há quem opte por aproveitar o momento para deflagrar uma estratégia de evangelização, o que é uma excelente idéia, desde que seja bem planejada, como manda o figurino. Outros preferem usar estes dias para curtir com a família – feriadão, praia, campo, pacotão turístico... ‘Se sabe , né?!

Enquanto os foliões querem mais é cair de boca na folia (e orgias), muitas igrejas desaparecem do circuito e vão para os já sacramentados retiros, acampamentos ou outro evento qualquer, com o intuito de promover comunhão, ou por mero lazer mesmo.
A ala mais conservadora se neutraliza, fazendo de conta que não está acontecendo nada. “Não é porque chegou o Carnaval que vamos mudar nossa agenda!”, dizem. Então, fazem o possível para não dar a mínima aos espalhafatos carnavalescos à sua volta... Não sei se conseguem, afinal, é difícil ignorar uma coisa monstruosa (e perigosa) com o tal do Carnaval no Brasil.
A propósito, a despeito das posturas, posições ou pontos de vista dos crentes e igrejas, hoje em dia consolido o pensamento de que de nada adianta a gente ficar esperneando, conjecturando, polemizando e discutindo um assunto que nunca vai ser consenso entre nós – como centenas de outros que jamais serão consenso, dado ao tamanho do buraco e das barreiras que dividem os cristãos evangélicos. Infelizmente, o que acontece é que o Carnaval que já se perpetuou em nosso calendário, e continuará sendo comemorado apesar de nosso repúdio, também acabou se tornando mais uma pedra de tropeço e de contenda, como se já não bastasse nossas coleções de pedras e rochas de tropeços!
Deixemos, pois, as discussões acaloradas de lado e pensemos no fato de que, independente do Carnaval com toda a sua luxúria e nefastos desdobramentos, somos povo de Deus antes durante e depois! Soou meio “crentona” a última frase, mas é isso aí: Com ou sem Carnaval sejamos “a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido”. Com ou sem Carnaval, na cidade, na praia ou no campo continuemos a fazer a diferença, por que sal é sal e luz é sempre luz aqui, ali ou acolá! Afinal, três ou quatro dias de folia não podem estragar uma eternidade de alegria! – pr Aécio

2 comentários:

  1. Vou comentar aqui o q coloquei no meu blog...

    Assim como todo tema polêmico o carnaval desperta nos crentes brazucas uma simbiose de paixão pelo proibido e abominação pelos prazeres da carne… Carnaval que deveria ser só uma festa cultural se transformou numa espécie de êxtase non sence…
    O que deveria ser uns dias do ano para as pessoas se divertirem e curtirem a vida com amigos e familia, se tornou numa total depravação onde cada um escolhe o roteiro e o menu principal, sem se importar com quem esta do nosso lado, o que vale é nossa satisfação pessoal, para tanto passamos por cima de tudo e todos, bem notável nos numeros apresentados pós carnaval…
    Mas não sejamos hipócritas, pois estas ‘orgias’ ocorrem tanto em época de Carnaval, onde já intitulamos ‘festa da carne’ quanto em Natal e Ano Novo, pois quem quer fazer o mal e pensar em si mesmo, já o faz seja qual época for…
    Pra mim, o Carnaval representa um momento em que terei uns dias de descanso, seja na facu e no trabalho e poderei curtir ao lado de minha esposa e filha e amigos… seja num Acamps (pois ja fui em alguns), seja na praia ou num sitio… ou mesmo em casa…
    Cada um fará o ’seu carnaval’ lembrando que de nossas atitudes, independente da época do ano, será de nós cobrada… mas lembre-se não como na inquisição, estamos em tempo de refletir sobre o que é GRAÇA de Deus e o que fazemos pode ou não redundar em coisas boas para nós e nossos semelhantes…
    Infelizmente, cada um tem uma opinião e queremos ‘forçar’ os outros a engolir a nossa como se fosse a verdade absoluta…. Deixo um provérbio: “Eclesiastes 9.9 Goza a vida com a mulher que amas, todos os dias da tua vida vã, os quais Deus te deu debaixo do sol, todos os dias da tua vaidade; porque esta é a tua porção nesta vida, e no teu trabalho, que tu fizeste debaixo do sol.”

    http://desfrutandodagraca.wordpress.com/

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  2. Oi, Valdemir!
    Legal seu Blog...
    Valeu pelo comentário e pela participação. Como disse, não quis e nem quero polemizar, etc. Só não gosto da hipocrisia que se forma em torno do tema!

    Um abraço!

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