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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

PORCARIA DE NOVELAS!


Este post vem de uma publicação do CACP (de meus amigos Pb Paulo Cristiano e Pr João Flávio Martinez). Passei lá e pesquei!
A matéria fala por si e mesmo que a Globo tente explicar o inexplicável o fato é que os horários da TV seriam muito mais nobres sem suas novelas (e das outras emissoras também)!

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A rádio Jovem Pan, conhecida por colocar no ar campanhas polêmicas, lançou na semana passada um editorial contra "novelas do horário nobre". O texto diz que "a liberdade de expressão passa por desvios escabrosos no mundo moderno... A fidelidade morreu".
"Enquanto na Venezuela se lacram canais de TV, aqui a disputa de audiência coloca no ar uma libertinagem que agride a família brasileira",diz o editorial, que continua: "a devassidão está escancarada".
A rádio não fala o nome da trama, mas dá exemplos de cenas: "A fidelidade morreu. Em cena de café da manhã, a filha sai do quarto com o namorado e se assenta à mesa, na mais absoluta naturalidade. Ali, na outra cena, amigas planejam outro lance de traição e torpeza."
A novela das oito da Globo, "Viver a Vida", mostra a infidelidade principalmente com o casal... Gustavo (Marcello Airoldi) e Betina (Letícia Spiller). E Betina costuma falar com a amiga Ingrid (Natália do Valle) sobre a intenção de trair o marido.Na trama também há namorados que tomam café com a família após dormirem juntos, em especial Miguel (Mateus Solano) e Renata (Bárbara Paz).
Procurada, a Central Globo de Comunicação afirmou que "a novela é uma obra de ficção, que não tem compromisso com a realidade". A emissora defende que "ao recriar livremente situações, problemas e dilemas de nosso dia a dia, a teledramaturgia busca apenas tecer o pano de fundo para histórias que, na verdade, discutem os sentimentos humanos: amor, amizade, compaixão, vaidade, ódio, inveja... Esta é a sua função (social): entreter, permitindo que nos identifiquemos com tramas, personagens etc., estimulando assim a reflexão sobre nossos valores, crenças, atitudes e comportamentos."

A Globo diz ter "convicção de que a abordagem de temas de interesse social nas novelas contribui com a mobilização da sociedade". "Muitas vezes esses assuntos acabam até por ganhar a pauta de veículos de comunicação em todo o país, potencializando o debate e a busca de soluções. São diversos os exemplos do impacto do merchandising social nas novelas."

Fonte: Folha de São Paulo

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