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quarta-feira, 10 de março de 2010

UM MÊS PARA VIVER

É o título do livro de Kerry & Chris Shook (prefaciado por Rick Warren) sobre a vida, sob a perspectiva da certeza da morte. Transcrevi um pequeno trecho da introdução - o suficiente para refletirmos sobre o que de fato é prioritário, imprescindível para viver bem enquanto vivermos. - pr Aécio

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"Seu tempo na terra é limitado.
Isso é um fato, por mais que esta idéia o perturbe. Não importa quem você é, qual sua idade, qual o grau de seu sucesso ou onde vive: a mortalidade continua sendo o grande nivelador. A cada tique-taque do relógio, um momento da vida fica para trás. Enquanto lê este parágrafo, os segundos que passam nunca serão recuperados. Seus dias estão contados, e cada um que passa vai embora para sempre.

Se você é como eu, talvez se sinta tentado a considerar essa realidade dura e inoportuna, com o poder de nos vencer e paralisar. Mas, esse não é meu propósito ao escrever este livro – aliás, é exatamente o oposto. Estou convencido de que, em vez de nos inibir e forçar a viver na defensiva, aceitar que nosso tempo na terra é limitado tem o incrível poder de nos libertar. Se soubéssemos que teríamos apenas um mês para viver, viveríamos de maneira mais diferente. Seríamos mais autênticos e teríamos mais ousadia na forma como gastamos o tempo. Mas essa reação contraditória levanta uma questão: o que nos impede de viver dessa maneira agora?
Minha motivação para encontrar a resposta – e, melhor ainda para vivê-la e ajudá-lo a vivê-la – nasceu da experiência no ministério. Nessa função, tenho tido o privilégio de passar algum tempo com pessoas próximas do fim da vida. Enquanto várias delas lutam com os diferentes estágios da agonia da morte – choques, negação, barganha, culpa, ira, depressão, aceitação -, a maioria faz mudanças radicais quando descobre sua condição terminal. Dão-se o direito de dizer o que de fato sentem e de fazer aquilo que realmente querem. Pedem perdão e perdoam. Não pensam mais apenas em si mesmas, mas procuram aqueles que amam e lhes dizem o quanto realmente significam. Assumem riscos que jamais correriam antes e deixam preocupações de lado, aceitando com gratidão cada novo dia. Parece que adquirem uma nova percepção em relação às prioridadesdes, como o relacionamento com Deus e o propósito de deixar legados que perdurem."


UM MÊS PARA VIVER - TRINTA DIAS PARA UMA VIDA SEM ARREPENDIMENTO / PÁGS. 18 E 19 - ED. MUNDO CRISTÃO

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