Nunca fui com a “cara” do evangelhosinho fajuta movido pela teologia da prosperidade – prosperidade esta que contempla em larga escala apenas os donos dos grandes currais evangélicos das mega “emprejas” e seus asseclas.
Jamais aprovei ou aprovarei campanhas, correntes ou os malditos penduricalhos inventados para ludibriar pessoas desesperadas por se livrarem de suas doenças ou demônios.
Não me permito ser comparado com aqueles que “nunções de nada”, mas que alegam possuir unções suficientes para mandar no céu e no inferno; aqueles que posam de pastores, missionários e apóstolos com a única intenção de serem servidos, ao invés de servirem como escravos de Deus. Muitos destes outrora foram honestos, humildes e sinceros, entretanto, se deixaram levar por esta onda de glamourização do ministério e da vida fácil que o enriquecimento em nome da fé proporciona.
Peço e digo a Deus em minhas orações para que Ele me guarde de ser motivo de escândalo ou tropeço para aqueles que n’Ele crêem; que se preciso for me leve para junto de Si, antes que minha alma se encha do orgulho ou da ambição que continuam arrastando um sem número de obreiros fraudulentos para o inferno.
Enoja-me a cara-de-pau com que os comerciantes da fé negociam a graça de Deus, chafurdam a Bíblia e dissimulam sob o falso manto de poder sobrenatural sem nenhuma compaixão ou constrangimento, sabendo eles mesmos que o que fazem é reprovável aos olhos de Deus – penso que já ultrapassaram todos os limites e que Ele os julgará sem demora na base de Mateus 7.22.
Discordo absolutamente em número, grau e gênero de qualquer pregação que não exalte o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê única e exclusivamente na cruz de Cristo – não precisa ser muito inteligente, basta prestar atenção e todos podem perceber que o que eles falam ou pregam orbitam em torno deles mesmos, de seus próprios impérios denominacionais e respectivas lideranças.
Igualmente, pregadores de certas denominações atuais se ocupam em promover teologias frívolas, poluídas (ou possuídas) pelo espírito do erro que impera nestes dias – quando muito Deus, Jesus ou o Espírito Santo estão nas placas, nos banners e nas fachadas de igrejas ou na entradas de eventos totalmente dispensáveis.
Rechaço as preleções que não chamem os pecadores ao arrependimento e à conversão; que não lhes mostre o grande perigo de serem condenados por seus vícios, idolatrias e prostituições. Os pregadores que ocupam púlpitos e tribunas sem denunciar a podridão que a natureza humana decaída pode produzir, presta um grande desserviço para o Reino e um grande favor para o inferno!
Desprezo os cantores, bandas, duplas, etc., que tenham se tornado meros vendedores de CDs e DVDs, os quais inundam as igrejas com suas músicas de cunho estritamente mercadológicas, louvores-mantras que causam catarses coletivas sem o mínimo poder de promover o quebrantamento do Espírito e a adoração, próprios de quem adora em espírito e em verdade – muitas destas "coisas" até podem tocar ou provocar emoções, adoração NÃO! Protesto veementemente contra tudo isto!
Combato e continuarei combatendo contra tudo e contra todos, que intentarem transformar a Graça de Deus em desgraça para si mesmos e para aqueles que possam vir a crer em suas mentiras ou cair em suas ciladas!
Tenho consciência de que não posso evitar, impedir ou corrigir todos os erros que corrompem a igreja contemporânea. Não quero e nem almejo reconhecimento, fama ou elogios, todavia, minha parte vou continuar fazendo... Vou combater o bom combate, custe o que custar! - pr Aécio
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