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segunda-feira, 31 de maio de 2010

A GENTE VÊ CADA COISA NA IGREJA...


Das coisas que menos gosto quando estou pregando ou ministrando em cultos, é a falta de respeito (pode-se entender numa linguagem mais religiosa “falta de reverência”, ou falta de educação também) das pessoas.
É muito difícil suportar passivamente desde aqueles que simplesmente deixam escapar pelas caras e bocas que estão ali como quem “amarrou o jegue” em lugar errado, até os que ficam passando de mão em mão os terríveis bilhetinhos ou, então, a distração medíocre mais nova: comunicação via SMS em pleno culto!
Lembro-me de várias pessoas que só faltavam me engolir com os olhos quando as pregações mexiam com seus pecados ou vaidades. Em especial, me recordo de uma mulher que certa vez disse que preguei toda a mensagem “nas costas dela”. Não tive dúvidas em responder que era muita prepotência da parte dela pensar que eu passaria várias horas preparando uma mensagem só para ela, além de ser estranho uma pessoa carregar um púlpito nas costas – nada mais burro!

Mas não são só aqueles que quase nos “engolem” com olhares de reprovação durante o período que estamos ministrando, ou os críticos que partem para o ataque pós-culto achando que estamos mandando indiretas (esta dedico para um ex-membro [e ex-tudo] que usou este argumento para me atacar recentemente) me incomodam. Há muitos outros comportamentos e atitudes que não só evidenciam a falta de respeito ao ambiente de culto, mas a falta de educação como já disse e de bom senso – alguns chegam a ser extremamente inconvenientes, perturbando o culto das pessoas que estão próximas a eles.
Há quem consiga negociar e marcar encontros em pleno culto! São freqüente os episódios em que o louvor está rolando solto e um irmãozinho cabeça-de-jaca ficar tentando se livrar do carro que está lhe dando dor de cabeça, dizendo para outro: “Ô irmão, compra meu carro! Só quero te abençoar com esta beleza que só perde pro carro de fogo de Elias, e faço em 12 vezes!”. É possível flagrar outro mané que nem finge ao ser visto digitando no celular “e aí, blz? vamu cume pizza dpois do culto” (usando a linguagem dos viciados em teclas).

Mas têm muitos outros que vão para os cultos no espírito do “tô num tô”. Exemplos:

• Os “mano” que vão atrás das “mina”;
• As “mina” que vão atrás dos “mano”;
• Os fofoqueiros que vão atualizar o repertório;
• Os dorminhocos que vão “sonhar com os anjos”;
• Os que só vão pra cumprir escala;
• Os quem não tem outro compromisso;
• Os críticos analistas de sermões; 
• Outros...

Sinceramente, todas as pessoas que procedem assim prestam um grande desserviço ao culto. Acho que nem deveriam estar ali. Seria bem melhor pra todo mundo (em especial para os ministros) que ficassem em suas casas, ou que fossem para outro lugar até que mudassem de atitude! - pr Aécio

2 comentários:

  1. Graça e PAz,
    Pastor, boa reflexão... Penso que as igrejas que tem mantido um foco no Evangelho tem sofrido as duras penas esta situação, cada vez mais elas se tornam local de pessoas desinteressadas e pouco frequentes, estes por sua vez preferem as mega igrejas com suas 'recompensas' nesta vida...
    Mas por outro lado, o que poderiamos fazer para reverter este cenario e tornar nossa igreja local um lugar agradavel e saudavel?
    Sem entrar nos modismo atuais? Esta talvez seja a tarefa mais dificil para nossos lideres...

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  2. Paz, Valdemir!

    Obrigado pela força!
    Um forte abraço!
    pr Aécio

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