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sábado, 8 de maio de 2010

O PREÇO DA LIDERANÇA

Quanto custa ser um líder evangélico em nossos dias hoje, em especial nos países livres do Ocidente? Nada! É uma verdadeira barbada ser ministro e obreiro cristão em nossos dias, em especial na referida localização geográfica mencionada. Talvez, nos países fechados, nossos colegas de ministério tenham uma noção muito mais precisa do que é realmente pagar o preço para a liderança, biblicamente falando.
Hoje em dia, aqui no Brasil, por exemplo, qualquer “comedor de feijão” pode tornar-se pastor, bispo e até apóstolo (a bola da vez) do dia para a noite. Se o sujeito vai fazer sucesso ou não, este é um detalhe que deve ser discutido à parte, entretanto, o fato é que estamos rodeados de mercenários que efetivamente não sabem o que significa sacrificar-se em favor do Evangelho e por causa de um chamado expresso de Deus para Sua obra. Nossos púlpitos estão sendo invadidos por um monte de gente gananciosa, desejosa de fama e vida fácil!

Quanto custa ser um líder aos moldes de Deus, como aqueles da Bíblia? Tudo! O Preço é o conforto, a família, os sonhos, as ambições e até a própria vida!
Se o apóstolo Paulo vivesse em nossos dias, possivelmente morreria não decapitado, mas de tanta vergonha ao ver este bando de almofadinhas que disputam as melhores tomadas diante das câmeras, naqueles ridículos programas de TV – é claro que de alguns programas dá para se aproveitar algumas coisas e raríssimas vezes aproveita-se tudo. Falando de Paulo, vamos dar uma lida em Atos 9.13-16, para, então, encontrarmos o preço de seu ministério: MUITO SOFRIMENTO!
“E respondeu Ananias: Senhor, a muitos ouvi acerca deste homem, quantos males tem feito aos teus santos em Jerusalém; E aqui tem poder dos principais dos sacerdotes para prender a todos os que invocam o teu nome. Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai, porque este é para mim um vaso escolhido, para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis e dos filhos de Israel. E eu lhe mostrarei quanto deve padecer pelo meu nome.” – grifo meu.

Somos a geração do prazer. Isto tem afetado grandemente o surgimento de uma liderança comprometida com Senhor, mas também consciente do alto preço que deve ser pago por uma liderança acima de qualquer suspeita. Muitos já sucumbiram por causa do pecado; outros já se corromperam por causa do dinheiro e outros já desistiram no meio do caminho pelos motivos mais fúteis. Estes não quiseram pagar o preço da santificação, da oração e da abnegação.
Somos uma geração sem as marcas de Jesus. Temos a marca da indolência e da superficialidade. O tempo que gastamos em oração diz isto. A qualidade de nossos serviços prestados ao Senhor, às nossas igrejas e aos nossos irmãos denunciam isto. Deixemos de ser hipócritas e assumamos que oferecemos bem menos do que podemos e que muitas coisas fazemos por mera obrigação. Nossa mensagem não é convincente, pois não queremos morrer por ela.
Somos uma geração com os corações de gelo. Não choramos as dores de nosso próximo. Não lamentamos as misérias de nosso país e do mundo que nos cerca. Preferimos o oásis de nossas casas confortáveis aos riscos do mundo revolto, onde almas famintas e sedentas por salvação morrem à míngua todos os dias. Muitos de nós pensamos: Estou de barriga cheia, e isto basta! Fazemos nossos planos achando que somos o centro do universo. Falta-nos pagar o preço da misericórdia. - pr Aécio

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Consulta para este comentário: livro de Oswald Sanders “LIDERANÇA ESPIRITUAL”.

2 comentários:

  1. paz Pastor, hoje vou ser breve, mas é um prazer comunicar-me com o senhor estou meio sumido recentemente fiz uma cirurgia e não tenho podido acompanhar a sua epopeia em exortar a melhora do reino de Deus. O seu texto é uma cartase confeso o meio evangélico tem sido pra mim um ambiente esquizofrênico, estéril ouso até dizer um difunto enterrado com um a chapa de concreto de 3 mts, não são todas as igrejas mas as que visito nos prelúdios eu tenho logo um ataque anafilático de tristeza, é um meio cheio de dispinéia cerebral, confeso o meio evangélico tem sido um desengano.

    Abrsços!!!!

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  2. Oi, Eduardo!
    Paz!

    Estava mesmo sentindo sua falta. Estimo uma boa recuperação!
    A propósito meu irmão, não desanime não. A gente pode contribuir no meio, influenciando. Já disseram que para que o mal triunfe, basta que o basta que os homens de bem cruze os braços.

    Obrigado pelo retorno!

    Um abraço.

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