Nem sempre fugir é sinônimo de fraqueza ou covardia. Fugir também pode ser sinal de prevenção, inteligência e estratégia. A Bíblia nos manda fugir de várias coisas: da prostituição, da avareza, da idolatria e dos desejos carnais.
Em nossos dias há muitas coisas das quais precisamos fugir – muitas delas estão mais próximas de nós e são tão perigosas como as que a Bíblia cita. Então, fuja:
- Das igrejas que estampam a imagem de seus donos na fachada – de cara a gente vê pra quem é prestado o culto.
- Das pregações em que a ênfase recai sobre os pregadores e suas denominações.
- Das supostas concentrações de fé em que objetos e outros artefatos são usados como “ponto de contato”.
- Dos movimentos de louvor ministrados por bandas e cantores metidos a artistas, e que reduziram a adoração a meros e repetitivos shows e demonstrações de histerismo iguais aos do mundo secular.
- Dos autointitulado presunçosos exibicionistas, excêntricos e megalomaníacos apóstolos, bispos, missionários e outros supostos “ungidos” que transformaram a Igreja Evangélica Brasileira num dos piores antros de caudilhos da fé.
- Das falsas doutrinas travestidas de avivamentos, ensinadas furtivamente em retiros, proclamadas nos palcos dos templos-cabarés e cantados em nos cansativos mantras gospel.
- Da indução das mídias evangélicas que fazem chantagem emocional para arrecadar milhões de sinceros admiradores dos televangelistas, enquanto muitos destes fazem acordo até com o diabo se preciso for, para manterem seus programas no ar.
- Das igrejas onde a bandeira denominacional sufoca a ação missionária e evangelística.
- Das igrejas que disputam as pessoas como se fossem animais em dia de caça.
- Das igrejas que reivindicam as únicas ou as mais poderosas realizadoras de milagres.
- Dos pastores que apascentam a si mesmo, engordando suas contas bancárias e enriquecendo em nome da fé de gente humilde, trabalhadora e sofrida.
- Dos líderes evangélicos adúlteros que justificam seus pecados sem demonstrar arrependimento.
- Dos pregadores gananciosos fazedores de barulho que abarrotam cruzadas, conferência e congressos que mais causam polêmicas que edificação.
- Das concentrações de fé em que as malas e malotes de dinheiro chamam mais a atenção da imprensa do que a conversão dos pecadores.
- Dos púlpitos onde a benção e o milagre escondem a necessidade do arrependimento, da conversão e da vida de santidade.
- Das propagandas enganosas das campanhas e correntes que, além de ser uma réplica de práticas pagãs e idólatras, estão mais interessadas nos bolsos das pessoas, do que em suas almas.
- Dos pregadores que ao invés de se esconderem atrás da cruz a escondem por trás de seus egos.
- Das denominações gananciosas que de maneira desavergonhada alugam salões em frente ou lado de outras igrejas por mera e desleal concorrência.
- Das ofertas mentirosas e supostamente milagrosas dos já sacramentados patuás evangélicos conhecidos como rosa ungida, sal e réplicas de cajado, arca da aliança ou shofar.
- Das igrejas classistas e elitistas, cujos líderes têm o intuito de agradar aos homens e não a Jesus, que é o Senhor da Igreja.
- Das pirotecnias e performances supostamente pentecostais e neopentecostais que proporcionam catarse e êxtase coletivos.
- Das fantasia e da vaidade dos megatemplos. Prefira pequenas congregações ou pequenos grupos onde terá a certeza de que você e sua família serão pastoreados e cuidados.
- Da idolatria contemporânea típica que os crentes modernos dedicam aos pastores, bispos ou apóstolos que se acham acima do bem e do mal, como se fossem semideuses.
- Dos líderes que descaradamente praticam o nepotismo religioso, colocando seus parentes mais próximos em posições, cargos e funções em suas denominações para perpetuarem o patrimônio erguido em nome da fé (dos outros).
- Das igrejas liberais adeptas do ecumenismo.
- Dos líderes evangélicos maçons.
- Das igrejas afetadas pelas falácias das teologias liberais; enfermadas pelo secularismo e pela falsa intelectualidade.
- pr Aécio
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