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terça-feira, 15 de setembro de 2009

INÚTIL, FÚTIL & IGNÓBIL


Estes são três adjetivos que se encaixam muito bem - dependendo do caso - às práticas para atrair pessoas (principalmente jovens) para as igrejas evangélicas. Quando não utilizamos adequada e honestamente os métodos e estratégias, nos tornamos escravos deles, além de inocularmos o poder transformador do Evangelho. Do que adianta ter templos abarrotados de gente interessada no surf; no jiu-jitsu; na tatuagem e nas gírias dos "pastores" moderninhos? Respondo: N-A-D-A!!! A velha máxima "os fins não justificam os meios" vale pra esta reflexão. (*)

O que vai acontecer, alías, o que está acontecendo é o o que o pastor Carlos Alberto (Comunidade da Graça) escreveu em seu livro "Apascentai o Rebanho": "...existem igrejas cheias de gente vazia."

Uma pergunta crucial é: QUANTOS SÃO DISCÍPULOS DE JESUS?! Por exemplo, já li de gente transtornada dizendo que morreria pelo "apóstolo" fulano e pela "bispa" beltrana, ou por sua denominação... MAS QUANTOS MORRERIAM POR JESUS?! SÓ POR JESUS?!



Textos como o que vai ler abaixo são cada vez mais comuns na mídia:

Noites de luta e reggae 'enchem igrejas evangélicas no Brasil', diz 'NYT'



Clubes de luta, reggae, campeonatos de surfe e até tatuadores estão atraindo cada vez mais jovens para as igrejas evangélicas do Brasil, afirma reportagem publicada nesta terça-feira pelo jornal americano New York Times. Sob o título "Noites de luta e reggae enchem as igrejas brasileiras", a reportagem descreve o recente crescimento das Igrejas Evangélicas no Brasil e a evasão de fiéis da Igreja Católica

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"Na noite de luta (competições de jiu-jitsu, segundo o jornal), dezenas de adolescentes e jovens adultos compareceram à igreja. No salão da frente, carrocinhas vendiam cachorro quente e pizza, e jovens faziam fila para adquirir tatuagens de temas religiosos como 'eu pertenço a Jesus'." A reportagem descreve ainda o estado de transe em que muitos fieis parecem entrar durante os cultos, e descreve o recolhimento do dízimo pelas igrejas.


FONTE UOL NOTÍCIAS (noticias.bol.uol.com.br)


(*) Na igreja que pastoreio é permitida a prática de estratégias que incluam esportes e artes de qualquer modalidade e variedade, porém, como meras estratégias não essenciais e simplesmente alternativas (a pregação das boas novas não é nem nunca será refém de nada disso). O que precisamos sublinhar é o perigo das igrejas criarem dependência eclusiva das de estratégias e não da ensino, pregação e vida devocional, sob o risco de se tornarem "nichos" de pessoas que desejam o evangelho da conivência, ao invés da mensagem da conversão e santificação. - pr Aécio

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