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terça-feira, 8 de setembro de 2009

24 HORAS - UMA REFLEXÃO SOBRE O TEMPO

Poucas coisas chamam minha atenção na televisão (aberta) – não possuo TV digital, nem a cabo, muito menos “a gato” (se você é adepto da “TV a gato”, cuidado: Está correndo risco de ir para a cadeia!). Para ser mais preciso, assisto e tenho preferência pelos telejornais; gosto dos documentários, dos programas cults do tipo talk show e me autoflagelo nos debates políticos em época de eleições (tortura psicológica é pouco!). As novelas me enojam e a maioria dos filmes não deixam por menos na medida em que concentram todo seu poder atrativo na química maldita do sexo ilícito+luxuria+drogas+violência+futilidades.

Mas, nem tudo está perdido... Ainda há o que se aproveitar. Com paciência e bom tino, penso que mesmo em meio a todo o lixo despejado em nossas casas via telinha, dá para se manter antenado com o nosso tempo (leia-se nossa geração); é possível extrair algum conhecimento e, sobretudo, reflexões sobre as mais variadas áreas da vida.
Na minha humilde opinião, um exemplo disso vem de um seriado que despertou minha curiosidade. Era o 24 Horas, estrelado por Kiefer Shuterland. Efeitos especiais e excessos nas cenas de violência à parte, fui levado a pensar seriamente sobre o mais importante recurso à nossa disposição: O tempo.
O famigerado letreiro digital que aparecia de tempos em tempos durante os episódios causavam certa ansiedade – dependendo do momento, uma grande ansiedade! Cada minuto e cada segundo eram cruciais. Afinal, dezenas, centenas, milhares de vidas estavam correndo perigo; a nação estava prestes a ser atacada ou o presidente da república dos EUA seria vítima numa conspiração fatal. O tempo, no contexto, era a ferramenta mais importante; a arma mais eficaz; a estratégia infalível... Nem mocinho, nem herói; o ator principal tornava-se apenas coadjuvante – aliás todo o elenco desaparecia. O protagonista? O Sr. Tempo! Tudo dependia "dele"... Tudo mesmo!

Frases do tipo “gastar tempo”, “perder tempo”, investir tempo”, “muito tempo”, “pouco tempo”, “não dá tempo”, “tempo é dinheiro” e outras do gênero deveriam ser ponderadas e tratadas com menos leviandade.Quando alguém gasta tempo, pode recuperá-lo? E se perdeu tempo, existe uma maneira de encontrá-lo? Investir tempo é um bom negócio? Muito ou pouco tempo, se medem pelo calendário ou pela paciência? “Não deu tempo” é uma desculpa válida sempre? Se tempo é dinheiro, por que a gente não acumula o que não gasta? - pr Aécio

Um comentário:

  1. Achei bacana este post, me chamou atenção o fato de 'não achar tempo' para entrar no blog...e ler e comentar ...rsrs

    Que Deus abençõe!!!

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