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segunda-feira, 14 de setembro de 2009

FALAR OU NÃO FALAR, EIS A QUESTÃO!


“Você é idiota”! Vocifera uma mãe, um pai ou parentes mais velhos ao indefeso infante todos os dias. Não contentes com este “elogio” a criança cresce ouvindo que é burra, estúpida, diabo, feia, gorda, perversa, incompetente, preguiçosa, suja, ridícula, etc. Você já foi a um dicionário para ver o significado da palavra “idiota”? E “burro”? Ou “estúpida”, por exemplo? Mais ainda, você pai ou mãe, não pararam para pensar que ao xingarem seus filhos de quaisquer destes adjetivos, estão apenas ofendendo a si próprios, pois um “burrinho” só pode ter sido gerado por um casal de "burrões"! Outro detalhe, as crianças podem ficar tão condicionadas a ouvirem palavras de ofensas que podem ter suas personalidades alteradas para o resto da vida. Isto é uma questão de lógica! Se os mais velhos sempre têm razão, o que você acha que uma criança de cinco anos, por exemplo, vai concluir quando seu pai disser que ele não vai ser nada na vida?

Não precisamos mistificar o assunto, achando que as palavras têm poderes sobrenaturais. A questão é que ao serem processadas em nossas mentes, as palavras podem se transformar em imagens, sentimentos e emoções que, conseqüentemente, poderão afetar todo nosso comportamento. Lembra do desenho “O Maravilhoso Mundo de Bob” da televisão? O garotinho escutava uma frase e logo estava num outro mundo, levado pelas suas imaginações. Assim são as palavras. Elas têm o poder de nos transportar para um mundo irreal e muitas vezes cruel, quando somos ofendidos e humilhados; assim como podem nos levar ao paraíso, quando somos consolados ou elogiados.
Quem nunca ficou vermelho de vergonha por ter sido humilhado perante um pequeno público? E depois da humilhação, quem nunca desejou se vingar? E quantas imaginações feias não devem ter surgido na mente? Tudo começou com uma palavra!
Outro exemplo prático: Existem inúmeros casais e famílias inteiras infelizes mesmo possuindo casas, carros e estando bem financeiramente. No entanto, seus lares se tornaram verdadeiras arenas de ofensas. Com o tempo, os relacionamentos corres sérios riscos de serem desgastados e, finalmente, “assassinados” por conta da rispidez com que se tratam.

Concluindo, vale lembrar que sob alegações de sinceridade e transparência, muitas grosseria e rispidez tomam parte em nossa maneira de lidar com as pessoas. Ser verdadeiro não é o mesmo que ser rude; ser sincero não é o mesmo que apontar defeitos; ser honesto não é o mesmo que expor as pessoas a situações vexatórias; ser perfeccionista não é o mesmo que sentir prazer em apontar as debilidades alheias; ser franco não é o mesmo que ser grosseiro. - pr Aécio

Medite em Mateus 12.36 e 37

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