Translate

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

A LEI DA DISCIPLINA


Há alguns anos ministrei uma série de palestras aos pais de alunos de um colégio cristão, dirigido por alguns amigos e irmãos em Cristo. Resolvi adotar um livro simples, de leitura agradável e que não orbitasse em torno do evangeliquês enjoativo e batido, visto que o público não seria exclusivamente do nosso métier. O nome do livro é bem sugsetivo: "21 LEIS DE VIDA QUE NINGUÉM DEVIA QUEBRAR (NEM VOCÊ)" - MAX ANDERS / ED. BETÂNIA.

A LEI DA DISCIPLINA

Você se considera uma pessoa disciplinada?
Se a resposta for “sim”, como alcançou este padrão?
Se a resposta for “não”, qual ou quais áreas encontra dificuldades para estabelecer a disciplina?

“Os jogos olímpicos do Império Britânico estavam sendo disputados em Auckland, Nova Zelândia, há alguns anos. O vencedor da maratona de vinte e cinco milhas, que estava sendo disputada sob pesada chuva, sacudiu fora suas sandálias de atleta e terminou a corrida de pés descalços, ‘desembaraçando-se assim de todo o peso’.
Há muitos pesos a serem postos de lado para que um contendor vença uma corrida. Ele despoja-se de todas as peças do vestuário dispensáveis, faz uma dieta para eliminar o excesso de peso e para enrijecer os músculos e tendões, e ainda segue um curso de treinamento para desenvolver a coordenação motora.
Que exemplo para nós, cristãos! Se você quer vencer na vida, tem de se submeter a um processo de autodisciplina. E necessário atar os liames da mente, desembaraçar-se de todo o peso do pecado, recusar entregar-se a indulgências supérfluas. Os que são fiéis treinam para seguir e servir a Cristo. ‘Corramos com perseverança, a carreira que nos está proposta’ (Hb 12.1). - William G. Slade (Nova Zelândia)”

Perdemos tempo, dinheiro, oportunidades, lazer, amizades e até a paciência com muita freqüência. Depois de todas estas perdas, ficamos à procura de um bode expiatório para tirar de nossos ombros a responsabilidade resultante de nossa falta de coordenação e administração sobre tudo aquilo que depende de nossas ações e/ou decisões. Em outras palavras, falta de diligência ao realizar as várias tarefas do dia a dia, das mais básicas às mais complexas.
Dias atrás escrevi algo sobre o famoso “jeitinho brasileiro” de se fazer as coisas. Um remendo aqui, um favorzinho ali, uma gambiarra acolá... E é assim que a disciplina se esvai pelo ralo. Que tal mudar de postura? Isso, aplico a mim também! Muitas situações em minha vida pessoal poderiam ter sido mais agradáveis se tivesse tomado tempo e esboçado estratégias específicas para prevenir e/ou solucionar cada uma delas. Mas, infelizmente, por não ter dado a devida atenção ou não ter sido mais rigoroso ao classificar as prioridades, acabei colhendo muitos resultados desastrosos. Falta de tempo? Não. Falta de capacidade? Também não. Falta de conselhos? Nem sempre. Falta de disposição? Nunca. O que realmente precisamos aprender é estabelecer prioridades. Em meu caso, isso só foi possível quando definitivamente decidi separar o joio do trigo, diferenciando e classificando o que é fundamental; o que é importante, mas não urgente; o que é importante, mas pode esperar; o que é importante, mas não para mim (algumas vezes somos “contagiados” por problemas alheios) e o que é simplesmente insignificante. - pr Aécio


Nenhum comentário:

Postar um comentário