Desfazendo mais um nó na garganta, quero falar sobre um assunto melindroso pertinente ao universo missionário. Para ser mais preciso, trata-se de certo comportamento em relação à questão financeira no âmbito das igrejas locais e sua relação com missões. Há muito que ser dito sobre o tema, mas muita gente não tem coragem de dizer, outras não estão nem aí pro assunto, porém, não agüento mais tantas mentiras, descaso e falta de vergonha na cara da parte de homens e mulheres que deveriam defender a verdade e a justiça ostensivamente.
Ao longo destes quase vinte anos trabalhando e circulando no ambiente missionário vejo que um ponto crítico é a questão do investimento financeiro em missões. É nítido o descaso das igrejas (todas elas: tradicionais, pentecostais, etc.) e não adianta igrejona ou igrejinha querer se defender agora, pois é notória a falta de consideração que quase TODAS as igrejas evangélicas brasileiras têm para com o que podemos chamar de “A Suprema Tarefa da Igreja”.
Por exemplo, com certa freqüencia passo em frente a uma igrejona na avenida principal do bairro onde moro, a qual recentemente investiu pesado numa fachada “faraônica”. Fico tentando calcular quanto o pastor investiu na super luxuosa "maquiagem" para esconde um galpão super feio. Nas minhas elucubrações, imagino que o povo vai às alturas e acha que aquilo é a vontade de Deus: “Louvemos a Deus pela nova fachada da igreja, irmãos”! “Aleluia!”, respondem os coitados... Isso é mais uma mentira pastoral! Deus não está nem aí pra fachadas suntuosas... Nem pra essa baboseira de megatemplos. Isso é sonegação espiritual, é defraudação da grossa! Só serve para inflar o ego de ministros desejosos de elogios e aplausos!
Ao longo destes quase vinte anos trabalhando e circulando no ambiente missionário vejo que um ponto crítico é a questão do investimento financeiro em missões. É nítido o descaso das igrejas (todas elas: tradicionais, pentecostais, etc.) e não adianta igrejona ou igrejinha querer se defender agora, pois é notória a falta de consideração que quase TODAS as igrejas evangélicas brasileiras têm para com o que podemos chamar de “A Suprema Tarefa da Igreja”.
Por exemplo, com certa freqüencia passo em frente a uma igrejona na avenida principal do bairro onde moro, a qual recentemente investiu pesado numa fachada “faraônica”. Fico tentando calcular quanto o pastor investiu na super luxuosa "maquiagem" para esconde um galpão super feio. Nas minhas elucubrações, imagino que o povo vai às alturas e acha que aquilo é a vontade de Deus: “Louvemos a Deus pela nova fachada da igreja, irmãos”! “Aleluia!”, respondem os coitados... Isso é mais uma mentira pastoral! Deus não está nem aí pra fachadas suntuosas... Nem pra essa baboseira de megatemplos. Isso é sonegação espiritual, é defraudação da grossa! Só serve para inflar o ego de ministros desejosos de elogios e aplausos!
Manipuladores de massas que são, estes homens que lideram com espírito empresarial conseguem “hipnotizar” suas presas (me perdoem mais uma vez o sarcasmo) com o intuito de levá-las a acreditar que estão fazendo a Obra de Deus, quando na verdade querem mesmo é exibir seus “palácios”, como se fossem propriedades particulares – a verdade que todo mundo finge não saber é que muitos templos evangélicos são patrimônios pessoais, heranças que passam de pais pra filhos. É sabido também, que verdadeiras dinastias vêm se formando nos arraiais evangélicos e ninguém fala nada! A história é mais ou menos assim: Quando o papai é jubilado ou morre, é a vez do “filhinho de papai” assumir o trono”. Quando não tem “filhinho de papai”, serve um genro ou um cupincha qualquer (desde que mantenham-se os favores aos patronos, é claro).
Enquanto isso um sem número de missionários ficam “mendigando” ofertas ou "garimpando" mantenedores em conferências ou seminários - isto quando não têm de apelar para suas próprias famílias, amigos ou empresários cristãos. Igualmente, dezenas de vezes me deparo com vocacionados para missões frustrados, vindos de igrejas com mil, dois mil membros ou mais, cujos pastores alegam não ter verba para investir em seus ministérios! Mais uma vez mentem com a condescendência de seus subordinados e membresia, os quais se acovardam e não têm sequer a coragem de questionar o “big boss”, sobre uma questão simples: Qual é “A Suprema Tarefa da Igreja”?
Bom mesmo seria ver os mesmos pastores que lançam mão de técnicas de persuasão para arrecadar fundos gastos em projeto tão insignificantes aos olhos de Deus, também usarem as mesmas habilidades para levantar recursos financeiros para projetos missionários e indivíduos vocacionados. - pr Aécio
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